segunda-feira, 3 de março de 2008

Exposição: "Anne Frank: Uma história para hoje", no CasaPark em Brasília



Exposição “Anne Frank, uma história para hoje”
De 4 a 30 de março de 2008, em Brasília
No CasaPark Shopping Center, em frente da Livraria Cultura

O livro O diário de Anne Frank é um dos títulos mais lidos em todo o mundo, já foi traduzido para mais de 80 idiomas e, no ano passado, sua primeira edição completou 60 anos. Em comemoração, a Fundação Museu Anne Frank, com sede em Amsterdã, em parceria com a Plataforma Brasil Holanda, trouxe ao Brasil a versão em português da exposição itinerante “Anne Frank, uma história para hoje”. Em São Paulo, a mostra, que foi vista por mais de seis mil pessoas, inaugurou o espaço de exposições da Livraria Cultura do Conjunto Nacional, onde ficou todo o mês de agosto de 2007. Uma parceria entre a Livraria Cultura, o CasaPark Shopping Center, a Embaixada dos Países Baixos em Brasília e a WZM - Plataforma Brasil Holanda leva agora a exposição para a capital federal, onde ficará de 4 a 30 de março, no CasaPark, de segunda a sábado das 10 às 22 horas e de domingos e feriados das 12 às 20 horas.

Produzida pela Anne Frank House, a exposição tem caráter informativo e pedagógico. A história é contada pela perspectiva da família Frank e é relacionada à história do Holocausto a partir do relato de sobreviventes. É composta por 30 painéis, contendo reproduções de fotografias, com legendas e textos explicativos em português, e está dividida em cinco períodos: "A ascensão do nazismo, o nacionalismo, a criação de bodes expiatórios"; "O expurgo de seres humanos considerados diferentes"; "A atitude individual das pessoas"; "O Holocausto" e "A importância dos direitos humanos e da atitude individual".

Sua montagem contém diversos elementos que desafiam o visitante a pensar sobre as semelhanças e as diferenças entre aqueles eventos do passado e acontecimentos do nosso mundo atual. O objetivo é estimular a reflexão sobre a importância de conceitos como tolerância, respeito mútuo, direitos humanos, democracia, entre outros temas relevantes para a realidade de cada país por onde passa.

Inaugurada em outubro de 1996, em Viena, na Áustria, "Anne Frank, uma história para hoje" é a exposição holandesa com mais montagens no exterior. Nesses quase 12 anos, tem passado por diversos países, entre os quais Japão, Alemanha, Inglaterra, França, Bélgica, Holanda, Polônia, Itália, Espanha, Portugal, Nova Zelândia, Equador, Curaçao, Panamá, Estados Unidos, Argentina, Bolívia e Chile. Atualmente são 40 versões lingüísticas percorrendo todo o mundo.

Educação pela paz

O objetivo que caminha com a exposição por todo o país é contribuir efetivamente com a educação pela paz, a partir da ênfase na importância da atitude individual de tolerância e de respeito aos direitos humanos para que tragédias como essas nunca mais se repitam.

Acreditamos poder compartilhar deste objetivo com as escolas de Brasília. Nesse sentido, a parceria entre as escolas e os organizadores da exposição pode acrescentar muito ao trabalho proposto por cada uma das partes.

Como apresentado anteriormente, a exposição possibilita acesso a vários conteúdos comuns ao currículo escolar e a outros relacionados ao cotidiano dos adolescentes, muitas vezes pouco discutidos. A presença da monitoria durante a visita à exposição explicita essas possibilidades e abordagens. Para que a escola compareça como grupo é necessário agendar pelo e-mail exposição@livrariacultura.com.br.

Lançar perguntas, fazer pensar sobre o que é parte do nosso cotidiano e nos parece sem solução pode ser mais enriquecedor e instrutivo do que oferecer respostas. Essa é, sem dúvida, uma das grandes contribuições da exposição “Anne Frank, uma história para hoje”.

"É um espanto eu não ter abandonado todos os meus ideais, já que parecem tão absurdos e pouco práticos. Mas me agarro a eles porque, apesar de tudo, ainda acredito que no fundo as pessoas são boas."

Anne Frank
Escrito três semanas antes dela ser capturada pelos nazistas

“Tenho recebido milhares de cartas. Principalmente de jovens que querem saber como foi possível terem acontecido aqueles horrores. Respondo da melhor maneira que posso, geralmente, termino minhas cartas com a seguinte observação: ‘Espero que o livro de Anne lhe ofereça inspiração constante durante toda a sua vida e que, tanto quanto seja possível nas suas circunstâncias, você se dedique à solidariedade e à paz.’”
Otto Frank, pai da Anne e único sobrevivente da família.
Falecido em 1980 aos 90 anos de idade.


Realização e Produção: Livraria Cultura, CasaPark, Anne Frank House, WZM Plataforma Brasil Holanda.

Parceiros: Embaixada do Reino dos Países Baixos em Brasília. Apoiadores: Yael Steiner
Marketing Cultural, AkroBatha Marketing Cultural, Instituto Brasileiro da Diversidade (IBD) e Secretaria Especial dos Direitos Humanos – SEDH.


Fotos da exposição "Anne Frank: uma história para hoje" no CasaPark em Brasília.


domingo, 2 de março de 2008

Turnê com o cellista holandês Ernst Reijseger começa amanhã!


O projeto “Plataforma Brasil Holanda – Music”, criado com a intenção de promover diálogos interculturais ao vivo através da música, traz novamente ao Brasil, para uma turnê durante o mês de março, um dos mais respeitadíssimos e originais violoncellistas do mundo, o holandês Ernst Reijseger.

As composições do violoncelista e percussionista Ernst Reijseger denotam de um elevado sentido musical, de estrutura e de grande conhecimento do violoncelo. Já participou de encontros com Yo-Yo Ma, Louis Sclavis, Franky Douglas, Joelle Leandre, Trilok Gurtu e Phil Minton, entre muitos outros.

O músico possui em seu extenso e invejável curriculum composições de trilhas sonoras de filmes, como a do The Wild Blue Yonder, do renomado cineasta alemão Werner Herzog, composta em 2006.

Neste mesmo ano, fez uma turnê pela América Latina pelo projeto “Plataforma Brasil Holanda – Jazz” acompanhado de dois músicos senegaleses: Mola Sylla e Serigne M. Gueye, que teve duração de 20 dias, sido iniciada na Bolívia (La Paz e Santa Cruz). Na Argentina, o show e os workshops foram em Buenos Aires. No Brasil, o Trio Rejseger/Mola/Serigne se apresentou juntamente com o Cello Samba Trio, que conta em sua formação com o virtuoso cellista brasileiro Jaques Morelenbaum, formação esta que percorreu as cidades de Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo, arrancando do público aplausos frenéticos. Em Olinda, dividiu o palco com o Mestre Salustiano, considerado o doutor e patrimônio vivo da cultura popular de Pernambuco.

Ernst Reijseger retorna ao Brasil com a mesma proposta anterior: promover o diálogo intercultural por meio da música. Realizará concertos solos, encontros com músicos e masterclasses e dividirá o palco com atrações nacionais, valorizando e divulgando, desta forma, a cultura local por onde a turnê passa.

Tami Toledo Matuoka
Assessoria de Imprensa
WZM Plataforma Brasil Holanda


03/03: São Paulo
Aula-show com Moleques de Rua

05/03: Belo Horizonte
15h: Workshop
20h: Concerto
Local: Palácio das Artes

07/03 e 08/03: São Paulo
Apresentação Ernst Reijseger e Nana Vasconcelos
Local: SESC Vila Mariana

09/03: São Paulo
Apresentação QUEBRADA CULTURAL

11/03: Belém
Workshop / ensaio com Cellistas da Amazônia
Local: UFPA

12/03: Belém
Workshop / ensaio com Cellistas da Amazônia
Local: Teatro da Paz

13/03: Belém
Apresentação aberta ao público
Local: HANGAR